Roteiro Homilético – V Domingo do Tempo Comum – Ano C

RITOS INICIAIS

 

Salmo 94, 6-7

ANTÍFONA DE ENTRADA: Vinde, prostremo-nos em terra, adoremos o Senhor que nos criou. O Senhor é o nosso Deus.

 

Introdução ao espírito da Celebração

 

Deus, na Sua bondade infinita chamou-nos à vida, preferindo-nos a muitos outros que, em vez de nós, poderia ter criado. Este chamamento à vida trouxe consigo um outro chamamento e porque de tal se trata, o apelidamos de vocação. É em si, mais um projecto de Amor de Deus, e, por isso, sempre caminho de grandes realizações. Como tal proposta é individual, importa que cada um descubra aquela para a qual foi criado. As leituras da Missa de hoje referem-se às vocações de Isaías e de Pedro. Discernindo que é mesmo Deus que os chama, sentem-se indignos de tal vocação. É de homens assim humildes, que Deus se quer servir para a realização de Seus projectos.

Apesar da nossa indignidade, também cada um de nós é chamado a cooperar num projecto divino. Se o aceitarmos, Ele, nos purificará e com a nossa sempre pobre colaboração, fará obras maravilhosas, como só Ele pode e quer realizar.

 

ORAÇÃO COLECTA: Guardai, Senhor, com paternal bondade a vossa família; e, porque só em Vós põe a sua confiança, defendei-a sempre com a vossa protecção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

 

 

LITURGIA DA PALAVRA

 

Primeira Leitura

 

Monição: Isaías, apesar de se sentir indigno do chamamento de Deus, que o levou a ficar como que estarrecido perante a grandeza de Deus e a sua pequenez, confiou no chamamento e aceitou o que o Senhor lhe pediu, respondendo: «Eis-me aqui: podeis enviar-me».

 

Isaías 6, 1-2a.3-8

1No ano em que morreu Ozias, rei de Judá, vi o Senhor, sentado num trono alto e sublime; a fímbria do seu manto enchia o templo. 2aÀ sua volta estavam serafins de pé, que tinham seis asas cada um 3e clamavam alternadamente, dizendo: «Santo, santo, santo é o Senhor do Universo. A sua glória enche toda a terra!» 4Com estes brados as portas oscilavam nos seus gonzos e o templo enchia-se de fumo. 5Então exclamei: «Ai de mim, que estou perdido, porque sou um homem de lábios impuros, moro no meio de um povo de lábios impuros e os meus olhos viram o Rei, Senhor do Universo». 6Um dos serafins voou ao meu encontro, tendo na mão um carvão ardente que tirara do altar com uma tenaz.7Tocou-me com ele na boca e disse-me: «Isto tocou os teus lábios: desapareceu o teu pecado, foi perdoada a tua culpa». 8Ouvi então a voz do Senhor, que dizia: «Quem enviarei? Quem irá por nós?» Eu respondi: «Eis-me aqui: podeis enviar-me».

 

É curioso que o relato da vocação de Isaías não apareça, como em Jeremias e Ezequiel, no início do livro, mas aqui, como a abertura do chamado «livro do Emanuel» (Is 7 –12). Isto deve-se a que os livros proféticos, tais como os temos, foram precedidos, em geral, de colecções parciais que, depois, vieram a unir-se num só volume, bastante desordenadamente. «No ano da morte do rei Osias». Julga-se que foi no ano 740 (ou no ano 738) a. C., mas ainda em vida deste rei (cf. Is 1, 1).

2 «Serafins». Considerados seres angélicos. É a única vez que são nomeados em toda a Sagrada Escritura. O nome, que significa «Ardentes» ou «Abrasadores» (semelhantes ao fogo), pode indicar tanto o fervor para com Deus (vv. 3-4), como o papel que um deles desempenha de purificar com o fogo (v. 6) o próprio profeta.

«Santo, Santo, Santo», isto é, santo no grau mais elevado: para exprimir o superlativo, em hebraico é frequente repetir duas vezes o adjectivo; aqui repete-se três vezes! Os Padres viram neste triságio uma alusão ao mistério da SSª Trindade.

Esta experiência mística única, no início da vocação do profeta, havia de marcar toda a sua vida; ele vem a ser o profeta por excelência da santidade e transcendência divina e tem o seu modo próprio de designar Deus, o «Santo de Israel» (1, 4; 5, 19.24; 10, 17.20; 41, 14..16.20; etc., ao todo umas 26 vezes, quando no resto da Bíblia se diz apenas 5 vezes); a própria Liturgia havia de fazer seu este Sanctus.

5 «Ai de mim…» Perante a revelação da sublime grandeza de Deus, Isaías fica deveras estarrecido, ao tomar consciência do abismo da sua pequenez e indignidade, para poder estar diante da sua santíssima presença (pensava-se mesmo que não se podia ver a Deus sem morrer), e sente mais vivamente a sua indignidade precisamente naquele ponto no qual Deus se queria apoiar para o transformar em seu arauto: os seus lábios.

«Senhor do Universo, em hebraico», Yahwéh tseba’ôth, «Senhor dos Exércitos», indica a Deus enquanto Rei, isto é, chefe, não só dos exércitos de Israel, mas também dos exércitos celestes, que incluem não só os anjos, mas também os astros, todo o Universo; daí que actualmente tenhamos adoptado uma tradução que, por um lado é inteligível (Tsabaot não nos diz nada) e, por outro lado, evita todo o aspecto bélico, e, além disso, tem em conta a correspondente tradução grega: Pantocrátor.

8 «Quem enviarei? Quem irá por nós?» É significativa esta passagem do singular ao plural, nós: quem dá a vocação é só Deus, mas Deus digna-se associar os Anjos (aqui, os Serafins) à execução dos seus planos (mas não se trata propriamente duma revelação antecipada do mistério da SS. Trindade).

«Eis-me aqui: podeis enviar-me». É extraordinária esta afoiteza do profeta, após aquela primeira sensação de pavor. A cena passa-se no Templo (v. 1, em hebraico no hekal, isto é, na sala que precede o debir, ou Santo dos Santos, quer dizer, o lugar mais santo de todos).

 

Salmo Responsorial

  Sl 137 (138), 1-2a.2bc-3.4-5.7c-8 (R. 1c)

 

Monição: É um acto de justiça o louvor que todo o ser deve dar ao Senhor. Os homens e os anjos, mais do que ninguém, o devem fazer, pois são as únicas criaturas que O conhecem.

 

Refrão:         NA PRESENÇA DOS ANJOS,

                      EU VOS LOUVAREI, SENHOR.

 

De todo o coração, Senhor, eu Vos dou graças,

porque ouvistes as palavras da minha boca.

Na presença dos Anjos Vos hei-de cantar

e Vos adorarei, voltado para o vosso templo santo.

 

Hei-de louvar o vosso nome pela vossa bondade e fidelidade,

porque exaltastes acima de tudo o vosso nome e a vossa promessa.

Quando Vos invoquei, me respondestes,

aumentastes a fortaleza da minha alma.

 

Todos os reis da terra Vos hão-de louvar, Senhor,

quando ouvirem as palavras da vossa boca.

Celebrarão os caminhos do Senhor,

porque é grande a glória do Senhor.

 

A vossa mão direita me salvará,

o Senhor completará o que em meu auxílio começou.

Senhor, a vossa bondade é eterna,

não abandoneis a obra das vossas mãos.

 

Segunda Leitura *

 

Monição: A certeza da ressurreição de Jesus, facto testemunhado pelos Apóstolos e por mais de quinhentos irmãos, é fundamento da nossa fé.

 

* O texto entre parêntesis pertence à forma longa e pode ser omitido.

 

 

Coríntios Cor 15, 1-11;      forma breve: 1 Coríntios 15, 3-8.11

[1Recordo-vos, irmãos, o Evangelho que vos anunciei e que recebestes, no qual permaneceis 2e pelo qual sereis salvos, se o conservais como eu vo-lo anunciei; aliás teríeis abraçado a fé em vão.]

3Transmiti-vos em primeiro lugar o que eu mesmo recebi: Cristo morreu pelos nossos pecados, 4segundo as Escrituras; foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, 5e apareceu a Pedro e depois aos Doze. 6Em seguida apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maior parte ainda vive, enquanto alguns já faleceram. 7Posteriormente apareceu a Tiago e depois a todos os Apóstolos. 8Em último lugar, apareceu-me também a mim, como o abortivo.

[9Porque eu sou o menor dos Apóstolos e não sou digno de ser chamado Apóstolo, por ter perseguido a Igreja de Deus. 10Mas pela graça de Deus sou aquilo que sou e a graça que Ele me deu não foi inútil. Pelo contrário, tenho trabalhado mais que todos eles, não eu, mas a graça de Deus, que está comigo. Por conseguinte,] 11tanto eu como eles, é assim que pregamos; e foi assim que vós acreditastes.

 

1-7 Temos aqui uma das mais ricas passagens do Novo Testamento onde se contém o kérigma primitivo, o núcleo da própria pregação apostólica em ordem a chamar à fé os ouvintes, e que depois servia de base à catequese dos neófitos. Este testemunho de excepcional valor acerca da ressurreição de Cristo, escrito uns 25 anos após, é condizente com os testemunhos posteriores dos quatro Evangelhos. Não podia, pois, tratar-se de uma mistificação, só possível a longo prazo, demais que as testemunhas se contavam às centenas e, então, «a maior parte ainda vive» (v. 6). E a fé pregada por S. Paulo não é nenhuma teoria à mercê de gostos ou caprichos, tem um conteúdo objectivo, que tem de ser conservado na sua integridade, para levar à salvação: «Sereis salvos, se o conservardes como eu vo-lo anunciarei» (v. 2). E a ressurreição de Jesus não é uma ideia, algo vago, mas um evento real, verificado, «ao terceiro dia» (v. 4).

3 «Morreu pelos nossos pecados». Este é um ponto capital da fé: a morte de Cristo tem valor redentor. «Segundo as Escrituras»: isto é dito tanto da Morte como da Ressurreição de Jesus (cf. Lc 24, 25-27); para a Morte, verIs 53; Salm 22 (21); para a Ressureição, ver Salm 16 (15), 8-11 (cf. Act 2, 25-32); e também Os 6, 2 (texto de referência possível, embora não citado explicitamente no N. T.).

7 «Apareceu a Tiago». Só desta aparição é que não temos mais testemunhos no Novo Testamento. Este seria «o primo (irmão) do Senhor», chefe da Igreja de Jerusalém, cuja identidade com o Apóstolo Tiago Menor é muito discutida. Terá sido só após a Ressurreição que os familiares («irmãos») de Jesus começaram a acreditar n’Ele, pois antes não acreditavam (cf. Jo 7, 5), o que não era o caso dos Apóstolos.

8 «Como o abortivo». De facto Paulo veio à luz da fé de modo anormal e violento. Pode ser que o Apóstolo fale aqui com certa ironia, tendo em conta esta maneira com que os adversários o apodariam para o desacreditar. De qualquer modo, a expressão vinca bem o milagre da sua conversão, que não foi fruto duma evolução lenta e progressiva do seu pensamento, como pensam alguns, o que esbate a força do estrondoso milagre moral duma conversão que é um poderoso motivo de credibilidade a favor da verdade do cristianismo.

9-10 Aqui se vê a autêntica humildade do Apóstolo, que nada tem de deprimente complexo de inferioridade; é que Paulo tem uma consciência tão clara da sua indignidade (v. 9), como, por outro lado, da graça que nele actua: «pela graça de Deus sou aquilo que sou»  (v. 10).

11 «Tanto eu como eles assim é que pregamos». Fica clara a identidade entre a pregação de Paulo e a dos Apóstolos – «transmiti-vos o que eu mesmo recebi» (v. 3) –; na passagem paralela de 1 Cor 11, 23, diz, a propósito da Eucaristia: «eu recebi do Senhor o que precisamente vos transmiti», o que indica um ensino recebido da tradição da Igreja primitiva, com origem no Senhor (em grego apó toû Kyríou), não necessariamente do próprio Jesus (então diria melhor: pará toû Kyríou).

 

Aclamação ao Evangelho           

Mt 4, 19

 

Monição: O discernimento da nossa vocação passa por escutar e seguir a Palavra de Deus. Dessa opção livre e voluntária, depende a felicidade terrena e eterna de tantos homens. Como é importante cumprir a vontade de Deus!

 

ALELUIA

 

Vinde comigo, diz o Senhor, e farei de vós pescadores de homens.

 

 

Evangelho

 

São Lucas 5, 1-11

Naquele tempo, 1estava a multidão aglomerada em volta de Jesus, para ouvir a palavra de Deus. Ele encontrava-Se na margem do lago de Genesaré 2e viu dois barcos estacionados no lago. Os pescadores tinham deixado os barcos e estavam a lavar as redes. 3Jesus subiu para um barco, que era de Simão, e pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra. Depois sentou-Se e do barco pôs-Se a ensinar a multidão. 4Quando acabou de falar, disse a Simão: «Faz-te ao largo e lançai as redes para a pesca». 5Respondeu-Lhe Simão: «Mestre, andámos na faina toda a noite e não apanhámos nada. Mas, já que o dizes, lançarei as redes». 6Eles assim fizeram e apanharam tão grande quantidade de peixes que as redes começavam a romper-se. 7Fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco para os virem ajudar; eles vieram e encheram ambos os barcos de tal modo que quase se afundavam. 8Ao ver o sucedido, Simão Pedro lançou-se aos pés de Jesus e disse-Lhe: «Senhor, afasta-Te de mim, que sou um homem pecador». 9Na verdade, o temor tinha-se apoderado dele e de todos os seus companheiros, por causa da pesca realizada. 10Isto mesmo sucedeu a Tiago e a João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. Jesus disse a Simão: «Não temas. Daqui em diante serás pescador de homens». 11Tendo conduzido os barcos para terra, eles deixaram tudo e seguiram Jesus.

 

Após esta pesca milagrosa, que antecipa simbolicamente a futura missão apostólica dos discípulos, Lucas apresenta, só agora e sinteticamente, o seu chamamento – centrado na pessoa de Simão Pedro –, os quais «deixaram tudo e seguiram Jesus» (v. 11), ao passo que os outros Sinópticos narram esse chamamento com mais pormenor e logo no início do ministério público do Senhor (Mc 1, 18-22; Mt 4, 16-20; cf. Jo 1, 35-51).

«Afasta-te de mim». Isto não quer dizer que Simão queira que Jesus fuja dele, apenas pretende expressar o sentimento de humildade de quem se sente indigno de estar na presença do Senhor; Pedro começa a dar conta da maneira singular como Deus está presente em Jesus, por isso sente tão ao vivo a sua condição de pecador. Esta reacção tão natural e tão sobrenatural é semelhante à de Isaías, perante o divino – tremendum et fascinans – da 1.ª leitura.

10 «Serás pescador de homens». O episódio tem um quê de paradigmático. Esta vai ser a missão da Igreja (cf. Mt 28, 18-20) – «fazer-se ao largo e lançar as redes para a pesca» (cf. v. 4) –, mas, como então, os discípulos, se trabalharem em nome próprio, afadigam-se «sem apanhar nada» (v. 5a); se, porém, lançam as redes em nome do Senhor – «já que o dizes» ( v. 5b) –, então o resultado será deveras maravilhoso (vv. 6-7).

 

Sugestões para a homilia

 

– Na presença dos Anjos, eu vos louvarei, Senhor.

– «Faz-te ao largo e lança as redes para a pesca».

– Necessidade e urgência de seguir o conselho de Jesus: «Faz-te ao largo e lança as redes para a pesca».

1. Na presença dos Anjos, eu vos louvarei, Senhor.

É esta a grande meta da nossa vida: chegarmos à felicidade eterna, para, na presença dos Anjos, louvarmos o Senhor. Foi para isso que Ele, nosso Pai, um dia nos chamou à vida. Para atingirmos este objectivo, é necessário que agora sigamos pelos caminhos que conduzem a tal felicidade, é necessário que estejamos convertidos, voltados para o Senhor. Para a realização universal desta maravilhosa empresa, a maior que cada um tem entre mãos executar, o Senhor quer precisar da nossa colaboração.

2. «Faz-te ao largo e lança as redes para a pesca».

A ordem dada por Jesus do barco de Pedro: «Faz-te ao largo e lança as redes para a pesca», é uma ordem que dá também, a cada um de nós. A esta acção pedida pelo Senhor, chamamos apostolado e dele dependerá, em grande parte, a salvação de muitos irmãos.

Pedro, confiante no Senhor, realiza uma pesca abundantíssima, maravilhosa. Para que sejamos instrumentos válidos nas mãos de Deus, uma condição se impõe, que escutemos e sigamos, com generosidade, a Palavra do Senhor. Poderá porventura essa Palavra não estar conforme os nossos planos. Para Pedro, conhecedor da actividade piscatória, também parecia um disparate pescar aquela hora do dia e depois de uma noite já o ter feito em vão. Mas obedece, e a pesca torna-se maravilhosa e abundante. Como andamos enganados quando resolvemos actuar baseados apenas nos nossos conhecimentos! Importa, antes de tudo, obedecer à Palavra de Deus. Com ela todas as nossas fragilidades serão superadas.

Isaías sente-se com lábios impuros e Paulo considera-se como um aborto. Mas, com a graça de Deus, tornam-se protagonistas de pescas abundantíssimas.

3. Necessidade e urgência de seguir o conselho de Jesus: «Faz-te ao largo e lança as redes para a pesca».

São demasiado alterosas as vagas do mar da vida em que nos encontramos: guerras, actos terroristas, violências, imoralidades e divulgação de tantas doutrinas e orientações perniciosas. Muitos irmãos correm assim o risco de se perderem, esmagados por essas vagas. Suas vidas pedem o nosso auxílio. Perante tais ameaças, não podemos cruzar os braços, ficar indiferentes ou porventura ter medo.

Fieis à Palavra de Deus e às orientações da Santa Igreja venceremos. Importa abrir os nossos corações a Cristo, como nos pediu e deu exemplo o Papa João Paulo II. Com Ele, as estruturas do mal, em todos os campos serão vencidas.

A Família, está particularmente a ser alvo de grandes crimes, havendo mesmo ameaças da sua destruição. Os prevaricadores de tais iniciativas diabólicas, se pedirem perdão ao Senhor, arrependendo-se com o necessário propósito de emenda, sempre encontrarão a misericórdia infinita de Deus que lhes perdoará. O mesmo já não acontece em relação à natureza, pois esta nunca perdoa. Quantas doenças, algumas das quais mesmo incuráveis, como a SIDA, que surgiram e se divulgam, na quase totalidade dos casos, na sequência desses desvarios contra a mesma natureza! Como é dramático haver quem queira legalizar e mesmo facilitar meios que conduzem a tais desgraças!

Tenhamos fé, essas estruturas diabólicas serão vencidas. Para que tal se verifique, é necessário que nos alimentemos com a sempre necessária oração e confiemos na Palavra de Deus, que a Santa Igreja, tão insistentemente, proclama. Este apostolado é urgente para devolver a verdadeira liberdade aos homens, libertando-os da escravatura do pecado. Livres, poderão prosseguir a caminhada da vida, com serenidade, saúde e alegria e assim virem a louvar eternamente o Senhor que os criou.

LITURGIA EUCARÍSTICA

 

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS: Senhor nosso Deus, que criastes o pão e o vinho para auxílio da nossa fraqueza concedei que eles se tornem para nós sacramento de vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

 

SANTO

 

Monição da paz

 

Seguir a palavra de deus é seguir pelos caminhos que conduzem à verdadeira paz. na medida em que confiarmos na palavra do senhor, seremos instrumentos de paz. Com o propósito, de o sermos de facto, saudai-vos na paz de Cristo.

 

Monição da Comunhão

 

Jesus, que, quer a salvação de todos os homens, vai entrar em nós pela Sagrada Comunhão. Vamos pedir-Lhe entusiasmo e coragem para nos lançarmos no mar largo do apostolado, do qual dependerá a salvação de tantos irmãos.

 

Salmo 106, 8-9

ANTÍFONA DA COMUNHÃO: Dêmos graças ao Senhor pela sua misericórdia, pelos seus prodígios em favor dos homens, porque Ele deu de beber aos que tinham sede e saciou os que tinham fome.

 

Ou

Mt 5, 5-6

Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.

 

 

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO: Deus de bondade, que nos fizestes participantes do mesmo pão e do mesmo cálice, concedei que, unidos na alegria e no amor de Cristo, dêmos fruto abundante para a salvação do mundo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

 

 

RITOS FINAIS

 

Monição final

 

Com o propósito de seguir a Palavra do Senhor, vamos fazer tudo quanto estiver ao nosso alcance para que, a Boa Nova da salvação, chegue a todos os povos, nomeadamente aqueles que se encontram em maior risco de condenação eterna, ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

 

 

 

 

Celebração e Homilia:          ALVES MORENO

Nota Exegética:                     GERALDO MORUJÃO

Homilias Feriais:                   NUNO ROMÃO

Sugestão Musical:                 DUARTE NUNO ROCHA

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